segunda-feira, 22 de março de 2010

Rey Lion


É muito difícil escrever sobre Messi na fase atual. Tudo que falar (e não falar) sobre ele já foi dito e repetido muitas vezes. É muito difícil não cair no pieguismo ou no exagerado. Vou então falar de um outro Messi, o que eu conheci na seleção sub-20 da Argentina em 2005 e que confirmou minha expectativas no ano seguinte contra o Chelsea, pelas oitavas de final da Champions League.

Depois de ver um ou outro jogo da Argentina no Sul-americano Sub-20 de 2005 comecei a seguir os passos de um garoto que jogava no Barcelona e, acredite, torcer para que ele fosse escalado para o banco e tivesse a chance de entrar alguns minutos durante o jogo. Naquela época, Messi não era titular, embora já merecesse mais chances do que recebia (na minha humilde e suspeita opinião).

No meio deste mesmo ano de 2005 aconteceu, na Alemanha, o Mundial da categoria. Falando de Messi, o jogo mais marcante foi contra o Brasil, por tudo que representa um Brasil vs Argentina. Como disseram os argentinos, Messi brincou contra o Brasil. Já naquela época dava pena dos adversário. Ele era mais novo, mais magro e menos experiente, mas seu jogo era exatamente o mesmo: bonito, agressivo e fulminante. Como todo mundo sabe, Lionel levou os hermanos ao título do Mundial, terminando como melhor do campeonato e artilheiro com 6 gols. Na época foi declarado pela imprensa argentina o Rey Lionel e, desde então, o chamo assim.

Depois de grandes atuações, Messi voltou para o Barcelona com mais moral e não demorou muito para o argentino cavar um lugar de destaque na equipe catalã. Sua escalação como titular no jogo contra o Chelsea pela oitvas de final da Champions League 05/06 provou isso. Na minha opinião foi esse o jogo que deu uma virada na carreira de Messi e o colocou no mapa do futebol. Foi naquele momento que as pessoas tiveram noção do tamanho do fenômeno que estava surgindo.



Depois que eu vi Messi jogando, eu simplesmente me encantei. É como um feitiço, a pessoa fica hipnotizada com o futebol do argentino e não quer mais outra coisa. Hoje Messi é mais rico, famoso, reconhecido, premiado, forte e veloz, mas seu jeito de jogar e de agir continua o mesmo. Ele continua o meu Rei Lion.

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